sábado, 17 de dezembro de 2016

27. Louro

Louro
Louro
Na Grécia antiga, as folhas de louro eram símbolo de glória e imortalidade e coroavam os heróis olímpicos e poetas. Tanto que originaram a expressão "colher os louros da vitória". O símbolo também foi adotado pelos imperadores romanos. Árvore consagrada ao deus Apolo, acreditava-se que o hábito de mascar suas folhas abria a percepção a outras realidades. Atualmente é muito usada para garantir boa digestão, graças aos seus taninos e substâncias amargas. Também tem ação anti-séptica e calmante. 

Nome científico: Laurus nobilis

Nomes populares: louro-comum, loureiro-dos-poetas, loureiro-de-apolo, loureiro-de-presunto 

Fins medicinais: Age como relaxante muscular e alivia dores e contusões. 

Como usar: Para acabar com gases e peso no estômago coloque em 1 xícara de chá 1 colher de sobremesa de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por dez minutos e coe. Tome antes das refeições.

Atenção! Não confundir com outros louros, nativos da América, como o louro-preto (Nectandra amara), o louro sassafrás-americano (Sassafras albidum) e o sassafrás-do-Brasil (Ocotea pretios)

26. Laranja-da-terra

Laranja-da-terra
Laranja-da-terra
O nome desta planta em tupi-guarani, yaboran-di, significa "planta que faz babar". Isso porque os índios já conheciam sua capacidade de estimular a sudorese e a salivação. O segredo do jaborandi está nas suas folhas e atende pelo nome de pilocarpina. Trata-se de uma substância que estimula a produção de secreções, entre elas as pulmonares?daí sua eliminação pelo organismo fica mais fácil. Por isso costuma ser usada como expectorante e até para combater inchaços.

Nome científico: Citrus aurantium

Nomes populares: laranja-azeda, laranja-amarga, laranja-cavalo, laranja-da-china

Fins medicinais: Efeito antimicrobiano e fungicida, ajuda a baixar colesetrol , estijmulante vascular. 

Como usar: Contra a insônia e a ansiedade coloque 2 colheres de sopa das flores em 1 xícara de chá de água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Junte 1 colher de chá de mel e tome, de preferência, antes de dormir.

Atenção! Não manipule ou aplique na pele perto do sol. Ou a laranja-da-terra provocar manchas e queimaduras. Há relatos de efeitos colaterais com uso de suplementos contendo o extrato.

25. Jaborandi

Jaborandi
Jaborandi
O nome desta planta em tupi-guarani, yaboran-di, significa "planta que faz babar". Isso porque os índios já conheciam sua capacidade de estimular a sudorese e a salivação. O segredo do jaborandi está nas suas folhas e atende pelo nome de pilocarpina. Trata-se de uma substância que estimula a produção de secreções, entre elas as pulmonares?daí sua eliminação pelo organismo fica mais fácil. Por isso costuma ser usada como expectorante e até para combater inchaços.

Nome científico: Pilocarpus jaborandi

Nomes populares: Pilocarpo, jaborandi-de-pernambuco 

Fins medicinais: É usado como tônico capilar e hidratante para a pele. 

Como usar: Para aliviar a tosse faça uma infusão com 1 colher de sopa da erva seca em uma xícara de água.

Atenção! Não pode ser usado na gravidez, nem por quem sofre de broncoespasmos. Doses elevadas causam diarreia e vômitos.

24. Hortelã-pimenta

Hortelã-pimenta
Hortelã-pimenta
Conta um mito grego que a ninfa Minthe foi transformada em planta quando seu romance com o deus Plutão foi descoberto pela esposa traída. O amante não pode desfazer o encanto e, desconsolado, lhe deixou o aroma de presente. Picante e perfumada, essa erva muito usada como tempero tem duas virtudes principais: alivia cólicas digestivas e reduz inflamações nos brônquios. O mentol, um de seus componentes, destroi bolhas de gases e é capaz de dilatar brônquios - o que explica o alívio nas congestões nasais. Essa hortelã tem ainda flavonoides, substâncias estimulantes da vesícula biliar, e princípios amargos que melhoram o trabalho do estômago.

Nome científico: Mentha piperita

Nomes populares: Hortelã, hortelã-de-bala, hortelã-da-folha-miúda, menta-inglesa, hortelã-pimenta, hortelã-das-cozinhas 

Fins medicinais: Também é usada para combater fadiga, problemas no fígado, gases e auxilia a digestão.

Como usar: Para ajudar na digestão faça um suco misturando 1 colher de chá rasa da erva em 1 copo de suco de laranja ou de abacaxi. Bata tudo no liquidicador ou faça um chá despejando 1 xícara de água fervente sobre 1 colher de sopa de folhas de hortelã-pimenta. Daí, abafe por 10 minutos e coe. Atenção: nunca ferva a água junto com a planta, pois isso faz seu óleo essencial evaporar. 

Atenção! Exagerar na dose aumenta a acidez estomacal. A hortelã-pimenta é considerada totalmente contra-indicada para bebês, grávidas e mulheres que amamentam.

23. Guaraná

Guaraná
Guaraná
Os índios da Amazônia já conheciam as propriedades do guaraná. Hoje sabe-se que a ele é um poderoso tônico que age contra o estresse, capaz de melhorar as condições gerais do organismo. É rico em cafeína e teobromina, substâncias estimulantes que atuam no sistema nervoso central. As sementes também estão cheias de taninos, que, além de controlar a oleosidade da pele, conseguem neutralizar a ação nociva dos radicais livres.

Nome científico: Paulinia cupana

Nomes populares: Uaraná, cupana, naranazeiro, guaranaúva

Fins medicinais: Atenua perturbações gastrointestinais e cólicas e é ainda usado contra perda de memória e como analgésico.

Como usar: Para aumentar a disposição coloque 1 colher de chá de pó de guaraná em 1 copo de água filtrada e acrescente 1 colher de sopa de mel. Misture bem. Tome logo de manhã, em jejum.

Atenção! Deve ser evitado por crianças, portadores de distúrbios cardíacos e psíquicos como síndrome do pânico ou hiperatividade. Nunca consuma junto com outras bebidas ricas em cafeína.

22. Guaco

Guaco
Guaco
Originária do Sul do Brasil, a planta era muito usada pelos índios para tratar picadas de cobra. Mas ficou famosa mesmo pelos efeitos contra males respiratórios, cada vez mais confirmados pela ciência. Aclamadas por aliviar sintomas de bronquite, asma e tosse, as folhas de guaco têm ação paliativa nos casos agudos de doenças respiratórias. Elas diminuem o processo inflamatório e têm ação antimicrobiana. Além disso, os compostos da planta _entre eles, a cumarina_ relaxam a musculatura do aparelho respiratório e dilatam os canais por onde passa o ar.

Nome científico:Mikania glomerata

Nomes populares: Erva-de-cobra, erva-das-serpentes, cipó-catinga, erva-de-cobra, coração-de-jesus e uaco 

Fins medicinais: É usada como cicatrizante de úlceras, feridas e para tratar varizes, além de funcionar como emoliente em eczemas e coceiras

Como usar: Para acalmar o peito: despeje 1 xícara de chá de água fervente sobre 1 colher de sopa de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e coe. Tome duas vezes por dia.

Atenção! Não deve ser utilizado por mulheres com menstruação abundante porque aumenta o fluxo. Doses elevadas podem causar diarreias, mal-estar e vômitos. Não é indicado para grávidas, crianças menores de um ano, pessoas com distúrbios de coagulação ou doenças crônicas do fígado.

21. Eucalipto

Eucalipto
Eucalipto
Ninguém discute que ele dá um verdadeiro respiro aos pulmões. O eucalipto tem componentes como o eucaliptol e o citronelol que deixam as secreções mais fluidas e fáceis de ser eliminadas. Seus taninos, por sua vez, reduzem a quantidade de muco. O eucaliptol também dilata os brônquios, facilitando a saída do catarro. Por tudo isso, as folhas dessa árvore perfumada servem de alívio para quem sofre de problemas respiratórios, como asma e bronquite. A inalação dos vapores da planta interfere nos vasos das mucosas do nariz, melhorando a respiração. E o óleo essencial parece barrar a reprodução da bactéria causadora de tuberculose.

Nome científico: Eucalyptus globulus 

Nomes populares: Gomeiro-azul, mogno-branco, árvore-da-febre 

Fins medicinais: O chá é usado para abaixar a febre e combater dores de ciática e gota. Também alivia dores do reumatismo e estimula as defesas. A planta serve como antisséptico e repelente de insetos. 

Como usar: Para sinusite (inalação), jogue 1 litro de água fervente sobre 6 ou 8 folhas de eucalipto. Aspire o vapor 2 vezes ao dia.

Atenção! Nos casos de asma seca, pode ter efeito contrário, irritando mais e piorando o quadro alérgico. Em excesso, pode causar sonolência, vômitos, transtornos respiratórios e até perda de consciência. Grávidas, quem tem doenças inflamatórias ou hepáticas graves não podem usar. Crianças não devem fazer inalação nem usar o óleo essencial. A planta também interage com vários remédios, como antidiabéticos e drogas metabolizadas pelo fígado.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

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19. Erva-cidreira

Erva-cidreira
Erva-cidreira
Também chamada de melissa, esta é uma daquelas ervas que merecem atenção redobrada na hora da compra. Além de ser muito confundida o capim-limão ou com a melissa-bastarda, ela é conhecida popularmente por nomes muito diferentes. Seu chá é ótimo para combater cólicas e gases. Ele também ajuda a relaxar naqueles dias mais tensos, graças ao efeito calmante de seus óleos essenciais.

Nome científico: Melissa officinalis 

Nomes populares: Melissa, chá-da-frança, cidrilha, citronela, erva-cidreira-europeia, cidreira-verdadeira, salva-do-brasil

Fins medicinais: Também é analgésico e antiespasmódico, além de funcionar topicamente (em extrato) contra herpes labial. 

Como usar: Para tratar dores de cabeça e cólicas intestinais, coloque m 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sobremesa de folhas e ramos frescos. Adicione água fervente. Abafe, espere amornar e coe. Tome uma xícara de manhã e outra à noite.

18. Dente-de-leão

Dente-de-leão
Dente-de-leão
Suas folhas são amargas e suas flores amarelas podem ser utilizadas em saladas. Na China antiga, a planta era considerada um poderoso remédio para doenças nas mamas. Hoje ninguém discute que o chá da planta alivia distúrbios digestivos. Princípios ativos do dente-de-leão estimulam a produção da bile, que ajuda digerir gorduras. Além disso, a planta também está lotada de betacaroteno, fibras e sais minerais.

Nome científico:Taraxacum officinale

Nomes populares: Alface-de-cão, Soprão, Amargosa, Amor-dos-homens, Coroa-de-monge, Taraxaco

Fins medicinais: A espécie age como diurético e laxante suave, além de abrir o apetite.

Como usar: Para distúrbios digestivos faça uma decocção usando 3 a 4 colheres de chá da erva para cada xícara de água

Atenção! Grávidas, mores de 2 anos e quem sofre de cálculos na vesícula devem ficar longe dela. Pelo efeito diurético, cardíacos e quem sobre de hipertensão devem ter cautela. Podem ocorrer queda de pressão, náuseas, vômitos e reações alérgicas.

17. Cravo-da-índia

Cravo-da-índia
Cravo-da-índia
Foram os chineses os primeiros a usar a famosa especiaria, tanto como condimento quanto na medicina, séculos antes de Cristo. Por seu aroma, ela também entrava na composição de perfumes e incensos. No século 16 o cravo se tornou uma mercadoria extremamente valiosa e virou alvo de disputa entre portugueses e holandeses. Desembarcou no Brasil pelas mãos dos colonizadores. Até hoje seu óleo é usado na odontologia como analgésico e anti-séptico. Rico em eugenol, ele consegue deter a inflamação nas mucosas e combater inchaços.

Nome científico: Syzygium aromaticum

Nomes populares: Rosa-da-índia, craveiro-da-índia, cravoária

Fins medicinais: Parece ter uma ação anticoagulante pois inibe a agregação das plaquetas.

Como usar: Para prevenir gengivites, faça um antisséptico bucal: adicione 1 xícara de chá de água fervente sobre 1 colher de sopa de cravos e deixe amornar por 10 minutos. Coe e faça bochechos enquanto ainda estiver morno, de duas a quatro vezes ao dia. 

Atenção! Grávidas só devem consumir o cravo-da-índia em porções comumente usadas na alimentação, porque qualquer excesso é capaz de provocar contrações no útero. O óleo da planta nunca deve ser ingerido. Ele também pode irritar a pele.

16. Confrei

Confrei
Confrei
Na década de 1980 seu chá era muito usado para combater úlceras e até mesmo ajudar no controle do diabete. Mas a planta caiu em desgraça após vários relatos de sérios efeitos colaterais. Isso porque ele é riquíssimo em alcaloides, que podem ser extremamente tóxicos ao fígado e até causar cirrose. A pecha de vilão ofuscou seus efeitos benéficos: rico em alantoína, composto que estimula a regeneração dos tecidos, o confrei é um excelente cicatrizante. Mas vale frisar que ele não deve ser ingerido de jeito nenhum -- o que, aliás, é proibido por lei. Só pode ser usado topicamente, em compressas.

Nome científico: Symphytum officinale

Nomes populares: Consólida, erva-do-cardeal, orelha-de-asno

Fins medicinais: Estimula a regeneração dos tecidos e é um ótimo cicatrizante.

Como usar: Para tratar hematomas, acrescente 1 colher de sopa das folhas picadas a 1 xícara de chá com água fervente. Tampe. Espere 10 minutos e coe. Embeba uma gaze com o líquido ainda morno e aplique na mancha roxa durante 30 minutos. 

Atenção! As folhas do confrei devem estar bem verdes e frescas, mantidas em vidros devidamente fechados e longe da umidade. A espécie é contra-indicada para gestantes e crianças. Além disso, não é aconselhável usá-la por mais de 10 dias consecutivos.

15. Coentro

Coentro
Coentro
Esse tempero que empresta seu sabor forte a comidas tipicamente nordestinas, como o vatapá, foi trazido da África pelos escravos. Depois se tornou popular em todo o país, principalmente na Bahia. Mas, ao mesmo tempo que serve para condimentar pratos da nossa culinária, alguns nem tão leves, ele facilita a digestão e alivia cólicas estomacais. Tudo graças às suas mucilagens, substâncias capazes de proteger a mucosa do estômago e do intestino. 

Nome científico: Coriandum sativum 

Nomes populares: Não Há registros 

Fins medicinais: O coentro é apontado como um remédio contra a ansiedade.

Como usar: Para combater gases e cólicas faça uma tintura com 1 colher de sopa de sementes de coentro secas em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 60%, que pode ser encontrado em farmácias. Deixe macerar por 5 dias e coe a mistura. Dilua 20 gotas em 1 copo de água e beba. 

Atenção!As folhas usadas como tempero são tóxicas se consumidas em grandes quantidades - o que seria necessário para obter um efeito medicinal. Por isso, para aliviar problemas digestivos, recomenda-se as sementes.

14. Cáscara-sagrada

Cáscara-sagrada
Cáscara-sagrada
Nativa do oeste dos Estados Unidos, essa planta era muito utilizada pelos indígenas americanos. Mas foram os colonizadores espanhóis que a batizaram com esse nome. Bem conhecida e bastante indicada nos casos de prisão de ventre, hoje ela está presente em muitas das perigosas formulações para emagrecer - dessas, você deve fugir. No Brasil, é mais fácil encontrá-la na forma de extrato, em casas de produtos naturais.

Nome científico: Rhamnus purshiana

Nomes populares: Não há registros

Fins medicinais: A planta também serve como tônico digestivo. Mas não pode ser usada imediatamente após a colheita. É preciso um processo de envelhecimento de pelo menos um ano, ou ficar na estufa a 100 graus Celsius por, no mínimo, uma hora. Daí a importância de só comprá-la em lojas especializadas.

Como usar: Para regular o intestino, coloque em 1 garrafa de vinho branco ponha 5 colheres de sopa do pó da cascas da cáscara-sagrada. Deixe macerar por 10 dias e coe. Tome 1 cálice antes de deitar, até o intestino voltar a funcionar direito. Aí interrompa imediatamente o uso. 

Atenção!A cáscara não pode ser tomada por mais do que alguns pouquíssimos dias. O uso contínuo prejudica terminações nervosas do intestino, que deixa de funcionar sozinho. Grávidas, mulheres que amamentam, portadores de doenças inflamatórias intestinais ou dores abdominais de origem desconhecida não devem usá-la. O uso prolongado também pode levar à perda de potássio, que potencializa arritmias cardíacas. Aliás, não deve ser ingerida por quem toma medicamentos para o coração e anti-inflamatórios como a indometacina.

13. Carqueja

Carqueja
Carqueja
Extremamente popular no Brasil, ao que parece ela teria sido introduzida aqui pelos escravos africanos. A planta é uma boa pedida quando aquela refeição pesada cai mal e o estômago parece de chumbo: sabe-se que seus óleos essenciais, como o carquejol, atuam nas células hepáticas aumentando a produção da bile. A carqueja também está lotada de componentes amargos, o que também favorece o trabalho do fígado e a digestão. Ela tem ainda um efeito diurético, ajudando a eliminar toxinas. 

Nome científico:Baccharis genistelloides 

Nomes populares: Carqueja-amargosa, amargosa, vassoura, bacanta, carque 

Fins medicinais: A carqueja reduz as taxas de açúcar no sangue e tem propriedades anti-úlcera e anti-inflamatórias, o que ajuda no tratamento de artrites.

Como usar: Para auxiliar na digestão, prepare um chá com 1 colher de sopa da erva para cada xícara de água e tome até 3 vezes ao dia. 

Atenção! Estudos não apontam toxicidade renal ou hepática, mas há risco de queda na pressão arterial. Por isso não deve ser usada por quem tem problemas de pressão baixa ou toma remédios contra a hipertensão. Também é contraindicada em casos de diarreia crônica. Por falta de estudos conclusivos, grávidas devem evitá-la, principalmente no primeiro trimestre.

12. Capim-limão

Capim-limão
Capim-limão
Na culinária tailandesa, essa erva de origem asiática aparece como condimento. Mas na América do Sul é uma das plantas mais usadas na medicina popular, tanto como analgésico quanto para tratar problemas gastrointestinais. Ela ainda é ingerida como um sedativo bem leve. O capim-limão também é conhecido como falsa erva-cidreira: apesar de serem duas plantas de aparência bem diferente, acabam sendo confundidas, talvez por causa do forte cheiro cítrico de ambas. 

Nome científico: Cymbopogon citratus

Nomes populares: Capim-catinga, capim-cheiroso, capim-cidreira, campim-de-cheiro, sidró, vervena

Fins medicinais: O chá de capim-limão também é indicado para ajudar no trabalho estomacal, para expulsar gases, além de ser ligeiramente analgésico e anti-reumático.

Como usar: Para diminuir a ansiedade, coloque em 1 xícara de chá de água fervente, coloque 1 colher de sopa de folhas frescas picadas. Se quiser, acrescente gotas de limão e adoce com mel. 

Atenção! Em geral é seguro, mas não deve ser usado na gravidez nem para dores abdominais de causa desconhecida.

11. Canela

Canela
Canela
A casca marrom do tronco da canela que chegou a ser a especiaria mais procurada na Europa no século 16. Muito empregada na culinária e até na indústria cosmética -- em perfumes e sabonetes --_, ela também é usada como remédio. Há quatro mil anos, na China, já era empregada para tratar problemas gastrointestinais e cólicas menstruais. O óleo essencial, rico em cinamaldeído, age também contra vários micro-organismos e fungos. E, de quebra, inibe moléculas envolvidas no processo inflamatório.

Nome científico: Cinnamomum verum

Nomes populares: Aneleira, caneleira-da-índia, caneleira-de-ceilão, cinamomo, pau-canela

Fins medicinais: Contra gases e má digestão.

Como usar: Faça uma decocção com a casca desidratada usando 1 colher de café para cada xícara de água.

Atenção! Em indivíduos sensíveis, a canela pode despertar reações alérgicas.
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10. Camomila

Camomila
Camomila
Uma das plantas mais usadas popularmente, ela tem presença garantida na grande maioria das chaleiras. Tanto que é um dos chás considerados mais seguros. A erva é muito usada para acalmar cólicas e como anti-inflamatória, graças ao camazuleno, óleo essencial com propriedades anti-inflamatórias. Suas flores são lotadas de substâncias emolientes, que ajudam a manter a hidratação da pele. Por isso a camomila é muito usada na indústria de cosméticos em sabonetes, colônias e xampus.

Nome científico: Matricaria chamomilla

Nomes populares: Camomila-vulgar, camomila-comum

Fins medicinais: É usada com tônico digestivo, facilita a eliminação de gases e estimula o apetite. A infusão concentrada pode ser usada em bochechos para tratar inflamação das gengivas. Também alivia dores musculares, na coluna e ciáticas.

Como usar: Para aliviar irritações de pele use 6 colheres de sopa de flores frescas de camomila para preparar uma infusão com 1 litro de água. Aplique o líquido em compressas sobre a área afetada. 

Atenção! Algumas pessoas têm alergia à erva. E o excesso sempre pode causar mal-estar, enjoo e vômitos. Deve ser evitada por grávidas e por quem estiver tomando remédios anticoagulantes

9. Calêndula

Calêndula
Calêndula
De sabor amargo e perfume suave, a famosa mal-me-quer é um bom cicatrizante. Soldados da guerra civil americana, no século 19, usavam a planta para tratar feridas nos combatentes. Hoje seus benefícios à pele são bem conhecidos e ela é largamente empregada na indústria cosmética. A tintura alivia sintomas de traumatismos e pomadas e compressas à base de calêndula ajudam a tratar furúnculos e varizes. Seus efeitos não param por aí: ela também serve para regular a menstruação e amenizar cólicas. 

Nome científico: Calendula officinalis

Nomes populares: Mal-me-quer, margarida-dourada, maravilha-dos-jardins

Fins medicinais: É usada para tratar fungos, acne e escaras, ajuda a prevenir assaduras em crianças e pode aliviar queimaduras leves, inclusive as de sol.

Como usar: Para cólicas menstruais, coloque em 1 xícara de chá de água fervente, coloque 1 colher de sobremesa das flores de calêndula. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 2 xícaras do preparado diariamente nos oito dias anteriores 

8. Boldo-do-chile

Boldo-do-chile
Boldo-do-chile
A boldina, principal componente da planta, estimula a secreção de bile, substância produzida pelo fígado que age na quebra das gorduras. Por isso a erva melhora a digestão e, indiretamente, as funções hepáticas. No entanto, suas folhas não podem ser aquecidas por muito tempo. Se a idéia é dar uma força à digestão, prefira batê-las com um copo de água e beber na mesma hora. Curiosidade: no Chile, o fruto dessa espécie também é consumido como alimento. E, por aqui, tome cuidado: não confunda a espécie com uma versão bem brasileira e facilmente encontrada em hortas e jardins, o chamado falso-boldo (Plectranthus barbatus).

Nome científico: Peumus boldus

Nomes populares: Boldo-do-chile, Boldo-verdadeiro

Fins medicinais: O boldo-do-chile também age como anti-inflamatório inibindo a síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo de uma inflamação.

Como usar:Para prevenir pedras na vesícula coloque em 1 xícara de água fervente, ponha 1 colher de sobremesa de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e beba sem perder tempo.

Atenção! Nada de usar o boldo-do-chile a torto e a direito. Tome somente em casos isolados de mal-estar porque o excesso, em vez de fazer bem, causa intoxicação hepática. A planta também está vetada a grávidas e pessoas com asma, distúrbios renais e problemas do fígado.